As aplicações do Elipse E3 e do Elipse Power são desenvolvidas com o Studio, ferramenta de edição de aplicativos cuja interface gráfica e intuitiva ajuda o desenvolvedor na criação e configuração de objetos de forma simples.
Porém, em aplicações muito grandes, a execução de certas tarefas pode às vezes se tornar inviável. Por exemplo, caso o usuário necessite configurar comandos em 50 subestações, com 15 disjuntores por subestação, ele terá de repetir o mesmo procedimento 750 vezes!
Fig. 1: Aplicação gigantesca
Em situações como estas, é preferível investir na automação da geração de códigos, ou seja, no desenvolvimento de um script “inteligente”, que execute a ação desejada tantas vezes quantas forem necessárias, nos locais desejados.
A principal vantagem da automatização na geração de códigos é o ganho de tempo. Além disso, podemos também citar a diminuição do risco de erros de configuração, já que os objetos são criados e configurados automaticamente, e não manualmente.
Dentre as desvantagens estão a exigência de maior conhecimento acerca deste recurso por parte do desenvolvedor e o maior tempo despendido para moldar o processo automatizado – embora, neste caso, o tempo ganho após o final deste processo seja muito maior.
Esta série de artigos demonstra algumas técnicas para automatizar o desenvolvimento de aplicativos Elipse E3 ou Elipse Power.
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